ESTATUTO GERAL DOS ARAUTOS DO EVANGELHO
ARTIGO 1 - NATUREZA, ESPIRITUALIDADE E CARISMA
CAPÍTULO 1 - Natureza
1 - Esta Associação nasceu com a natureza de ser instrumento de santidade na Igreja habbiana, ajudando seus membros a responderem generosamente ao chamamento à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade, favorecendo e alentando a mais íntima unidade entre a vida prática e a fé.
Além disso, a Associação tem como fim a participação ativa, consciente e responsável de seus membros na missão salvífica da Igreja através do apostolado, ao qual estão destinados pelo Senhor, em virtude do Batismo e da Confirmação. Devem, assim, atuar em prol da evangelização, da santificação e da animação cristã das realidades temporais.
CAPÍTULO 2 - Espiritualidade
Os Arautos têm sua espiritualidade alicerçada em três pontos essenciais: a Eucaristia, Maria e o Papa, como aqui fica definido:
A espiritualidade tem como linhas mestras a adoração a Jesus Eucarístico, de inestimável valor na vida da Igreja para construí-la como una, santa, católica e apostólica, corpo e esposa de Cristo (EE 25, 61); a filial piedade mariana, imitando a sempre Virgem e aprendendo a contemplar n’Ela o rosto de Jesus (NMI 59); e a devoção ao Papado, fundamento visível da unidade da fé (LG 18).
Esses pontos estão representados em destaque no brasão que os distingue.
CAPÍTULO 3 - Carisma
Seu carisma os leva a procurar agir com perfeição em busca da pulcritude em todos os atos da vida diária, mesmo estando na intimidade e está expresso no sublime mandamento de Jesus Cristo: “Sede perfeitos como vosso Pai Celeste é perfeito” (Mt 5, 48).
Para o Arauto do Evangelho, este chamamento à perfeição não deve ficar restrito aos atos interiores, mas exteriorizar-se em suas atividades, de modo que melhor reflitam a Deus. Isto quer dizer que ele deve revestir de cerimonial as suas ações cotidianas, seja na intimidade de sua vida particular, seja em público, na obra evangelizadora, no relacionamento com os irmãos, na participação da Liturgia, nas apresentações musicais e teatrais, ou em qualquer outra circunstância.
Esta procura da perfeição significa não só abraçar a verdade, praticar a virtude, mas também fazê-lo com pulcritude, com beleza, a qual pode ser importante elemento de santificação.
ARTIGO 2 - PRINCÍPIOS GERAIS DE PERTENÇA
A Associação é realizada por todos aqueles que, animados pelo carisma, se empenham conscientemente no apostolado universal da Igreja ou o favorecem, em todo lugar, com todos os meios adequados e em colaboração com todos os homens de boa vontade.
21 - Para pertencer à Associação se requer:
a) levar uma vida conforme os princípios da fé cristã;
b) promover a fé, a caridade e o espírito de comunhão e colaboração no serviço à Igreja local, de acordo com o próprio contexto de vida;
c) ser Padre.
Todos os que pertencem à Associação têm a mesma dignidade e podem ser membros efetivos, membros colaboradores ou amigos.
São membros efetivos os padres que foram admitidos na Associação, após uma adequada formação, conforme o estabelecido no presente Estatuto.
Podem ser membros colaboradores os padres que participam ativamente e de qualquer modo no espírito.
Fica aqui definido o hábito dos arautos:




